Exposição: Portais da Bahia - Caixas de Luz - Graça Ramos
Inauguração: 12 de março de 2008, 19 h
Parede Galeria
Instituto de Ciência da Informação
Av. Miguel Calmon, s/nº, Campus Universitário do Canela, Salvador, BA
Período: De 13 de março a 4 de abril de 2008
De segunda a sexta das 10 às 18 h
PORTAIS A BAHIA - CAIXAS DE LUZ
Por volta dos anos 1980, Graça Ramos, professora titular da Escola de Belas Artes da UFBA, começou a costurar, à máquina, retalhos de panos, restos das telas que costumava preparar. Diversas experimentações trouxeram volume ao que antes era plano e estático. Surgem suas primeiras telas tridimensionais. O importante não era realizar um quadro, mas encontrar respostas para as investigações. As pinturas aqui expostas constituem uma pequena parte do trabalho resultante do processo criativo da artista, durante pesquisa de doutorado na Espanha, onde produziu suportes tridimensionais em forma de caixas. A obra é mesclada de carga matérica, luz elétrica, diversos tipos de tecidos e tramas, com o propósito de tirar partido tanto da pintura matérica, quanto das transparências e janelas que deixam passar a luz colorida, uma pintura efêmera. Lucio Fontana e Manuel Millares tiveram relevante papel no processo reflexivo e artístico de Graça Ramos. Fontana inicia a ruptura do suporte pictórico, e em 1949 perfura sua primeira tela. Millares propicia a Graça Ramos um “encontro impactante”, em 1992, na Espanha, com sua obra, construída com sacos e panos grosseiros, revelações, que decidiram o rumo de pesquisa da artista, que a partir daí passa a desenvolver um estudo sobre o cubo convertido em caixa de luz. A luz começa a explodir do interior destes objetos lumínicos, através das janelas e frestas, estabelecendo relação entre os espaços internos e externos, revelando o mistério que há por traz das coisas. Nos trabalhos da artista, como em Marcel Duchamp, o espectador também é impulsionado a manejar a obra, acionando o interruptor, tornando-se co-participante da obra. O espaço pictórico tridimensional é, sem dúvida, o espaço intermediário entre a pintura e a escultura. O espaço real, representado pelo volume físico, e o espaço vazio, representado pelo simbólico, se contrapõem e harmonizam ao mesmo tempo. (Texto adaptado do original de Graça Ramos).
Curadoria: Rubens Ribeiro (ICI/UFBA)
Universidade Federal da Bahia
http://www.portal.ufba.br
Na NOVA ÁGUIA 35: SOPHIA, 20 ANOS DEPOIS...
-
O BRANCO, O SOL, O AZUL E A CAL EM SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
Luís de Barreiros Tavares
DA LUZ SEM SOMBRA À SOMBRA DA LUZ: ENTRE A GRÉCIA E A IB...
Há 3 dias
2 comentários:
vamos adicionar links um do outro em nossos blog's?
ola amigo! se conhecer alguem falarei de ti com toda a certeza . aqui estou no canada e hje tive tempo para postar um poema e andar nas visitas
espero por ti no meu blog
_____*_*_*_*________*_*_*_*_
___*_________*___*__________*
__*____________*_____________*
__*______ ___bjo___________*
___*_______Carla
____________*Granja
____*______________*
______*__________________*
________*______________*
__________*__________*
____________*_____*
______________*--*
Postar um comentário