desimaginar esta espera onírica
de um mar que não houve, apenas
vagas desilusões na vertigem
de teu beijo arcaico
e entrava nos subterrâneos
roçando peles estranhas: estou
apenas de passagem neste perpétuo
sentimento ancestral, esse desejo
rugoso de sempre naufragar
pela terra árida
desolação encravada no findar
da noite os acasos esfarelados de luar
sobre teus afetos vermelhos
esse escamoso desejo de destruição
me apavora.
Nelson Magalhães Filho
6 comentários:
Grande Nelson!!
Esse trabalho ta muito forte e me lembrou o vampiro Nosferatu!!!!!!
abraços!!!
Denso...
fulminante.
brindaremos amanhã em turíbio.
buenas!
Seus poemas são tão fortes qto suas telas e eu adoro!!!
beijos ternos
Muito bom, forte, belo, animal. Gostei demais. Beijo.
alma pontilhada
serra pontiaguda
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