A Escola de Belas Artes da UFBA
convida para a exposição DECIFRA-ME de Mírcia Verena
Disciplina Prática Profissional
Professor Fernando Pinto
Orientador Nelson Magalhães Filho
ABERTURA: 14 de julho de 2009
Galeria Juarez Paraíso (Escola de Belas Artes)
Terça-Feira: 19h
Até 31 de julho
MÍRCIA VERENA (Salvador, 1982), concluinte da graduação em Artes Plásticas pela Escola de Belas Artes da UFBA, já vem há 4 anos desenvolvendo uma poética que convive entre a presença e a ausência, transita entre o sagrado e o profano, apropriando-se de um mundo imaginário que compartilha com o espectador seus sonhos mais intrigantes e seus segredos já quase relíquias de saudades incuráveis. Assim, Mírcia se permite a um espontâneo e lúdico passeio ao jardim secreto de sua infância, através de cores intensas e traços em rasgos francos e sensuais.
DECIFRA-ME sugere uma profunda investigação acerca deste mosaico abstrato de colagens, onde a prisão e a beleza, que às vezes pode ser trágica, estão juntas, ao mesmo tempo em que um ligeiro e terno erotismo nos remetem à literatura de Anaïs Nin e aos poemas de Myriam Fraga: “E por saber que a morte/ É a última chave,/ Advinho-me nas vítimas/ Que estraçalho” (A Esfinge).
Mírcia, que trabalha ouvindo as canções de Nana Caymmi e Carla Bruni, diz que sua criação vem mais das formas sugeridas pelas colagens estudadas minuciosamente em papel, do que de uma temática determinada antecipadamente.
DECIFRA-ME é uma exposição belíssima, que transita com referência poética nos sortilégios dos ajuntamentos aleatórios, e comemora suas vivências pessoais numa condução encantadora através de um dédalo de formas fantasiosas. Imperdível!
Nelson Magalhães Filho
DECIFRA-ME sugere uma profunda investigação acerca deste mosaico abstrato de colagens, onde a prisão e a beleza, que às vezes pode ser trágica, estão juntas, ao mesmo tempo em que um ligeiro e terno erotismo nos remetem à literatura de Anaïs Nin e aos poemas de Myriam Fraga: “E por saber que a morte/ É a última chave,/ Advinho-me nas vítimas/ Que estraçalho” (A Esfinge).
Mírcia, que trabalha ouvindo as canções de Nana Caymmi e Carla Bruni, diz que sua criação vem mais das formas sugeridas pelas colagens estudadas minuciosamente em papel, do que de uma temática determinada antecipadamente.
DECIFRA-ME é uma exposição belíssima, que transita com referência poética nos sortilégios dos ajuntamentos aleatórios, e comemora suas vivências pessoais numa condução encantadora através de um dédalo de formas fantasiosas. Imperdível!
Nelson Magalhães Filho
Um comentário:
Buenas, muito legal, adorei o estilo, abraço.
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