Sangue meu lobuno
que teu plúmbeo olhar permeia meu encantamento
que teu traje rutilante de pedrarias
ostenta uma natureza vesuviana,
e no ocaso do delíquio com meu sangue de lobo
lambo teu ardente aroma de tâmaras.
Lamaçal do faminto
instrumento triste de suplício como círios oriundos,
da bárbara lua esta jornada crua me acompanha.
soberba liturgia, embrião-animal no livor
com meu sangue de lobo.
Nelson Magalhães Filho
3 comentários:
Buenas,palavras com rompante de invasão bárbara, poderoso.Abraço.
Estamos fazendo um trabalho sobre os Artistas do Recôncavo e gostaríamos de saber mais sobre seu trabalho para um estudo detalhado. Se puder responder, ficarei grata !
Muito bom Nelson!
Sucesso para a exposição, tudo de bom.
Abraço.
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