CORDA CEGA DO SER
Pequeno bosque de imitações.
Mordes o cofre de minha alma profana,
tua paixão pelos mortos.
Queimas a última carne do jogo.
Corpos saindo do fogo.
Os abismos bebem em ti: rostos & fontes.
Fúria de tuas folhas ocultas.
Sujas os lugares suspeitos onde o crime se banha.
Árvore nas coxas, a beleza em sangue.
Tua sala de quartzo.
Invertes o cosmos de teus ritos.
Tu és vitae locus: todas as mulheres.
Altares do caos. Fendas nas trevas.
Rasgas a pedra escrita na colina que se move.
Um vadio na noite, aprendo a ser teu.
Mordes o cofre de minha alma profana,
tua paixão pelos mortos.
Queimas a última carne do jogo.
Corpos saindo do fogo.
Os abismos bebem em ti: rostos & fontes.
Fúria de tuas folhas ocultas.
Sujas os lugares suspeitos onde o crime se banha.
Árvore nas coxas, a beleza em sangue.
Tua sala de quartzo.
Invertes o cosmos de teus ritos.
Tu és vitae locus: todas as mulheres.
Altares do caos. Fendas nas trevas.
Rasgas a pedra escrita na colina que se move.
Um vadio na noite, aprendo a ser teu.
Floriano Martins
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