Teu cheiro amarfanho durante toda a cidade
e nos dentes postos sobre a mesa
como um escapulário tua lascívia eu pressinto.
Nem a lua nem teus olhos certamente me salvarão deste teu cheiro espesso.
Eu cresci nestas estranhas paragens sem estrelas entre bichos e flores
como se não fossem cobertos pela escuridão.
Apenas arfava um golpe entre o vazio de mim
e a captura de insetos do inferno em teus cabelos.
Em inquietude, me preparo para a dor.
Nelson Magalhães Filho
e nos dentes postos sobre a mesa
como um escapulário tua lascívia eu pressinto.
Nem a lua nem teus olhos certamente me salvarão deste teu cheiro espesso.
Eu cresci nestas estranhas paragens sem estrelas entre bichos e flores
como se não fossem cobertos pela escuridão.
Apenas arfava um golpe entre o vazio de mim
e a captura de insetos do inferno em teus cabelos.
Em inquietude, me preparo para a dor.
Nelson Magalhães Filho
"Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos
do mundo."
( Fernando Pessoa: Tabacaria)
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos
do mundo."
( Fernando Pessoa: Tabacaria)
Realizar trabalhos de arte a base das experiências existenciais, como transpor as imensidões dolorosas das noites urinadas. Fingir figuras concebidas do desejo e da amargura. Instigações obscurecidas pela lua. Não acretido na pintura agradável. Há algum tempo meu trabalho é como um lugar em que não se pode viver. Uma pintura inóspita e ao mesmo tempo infectada de frinchas para deixar passar as forças e os ratos. Cada vez mais ermo, vou minando a mesma terra carregada de rastros e indícios ásperos dentro de mim, para que as imagens sejam vislumbradas não apenas como um invólucro remoto de tristezas, mas também como excrementos de nosso tempo. Voltar a ser criança ou para um hospital psiquiátrico, tanto faz se meu estômago dói. Ainda não matem os porcos. A pintura precisa estar escarpada no ponto mais afastado desse curral sinistro.
Nelson Magalhães Filho
Nelson Magalhães Filho
quinta-feira, janeiro 31, 2008
tem vez que a lua é perversa e lírica ao mesmo tempo
quando ronda caótica meus sonhos
quando espreita meus vômitos
ou olhares raivosos
errantes pelo desertos corsários de minha alma
quando embrenho selvageria nas perdas e nas recordações
das casas de minhas avós:
as escamas daquelas noites felinas
lembram-me as obsessões dos lírios perversos
em minha cabeça à deriva procurando pelo teu pântano.
Nelson Magalhães Filho
quarta-feira, janeiro 30, 2008
Nesta quarta 30/01 a partir das 19 h: Carnaval do Rio Vermelho
No comando Dj Ruy Santana , e os músicos Luciano Silva, Zito Moura, Peu Meurray, Sérgio Bahia e Julio Gomes e uma fanfarra de antigos carnavais.
Roteiro : Lg da Dinha, restaurante Extudo, Sesi , Boteco do França e Lag da Dinha onde a festa vai continuar com a animação do Dj Ruy Santana.
Palco Teatro do Sesi
2/fev 18h - 20h Chorinho de Santo Amaro
2/fev 20h30 - 22h Rowney Scott
2/fev 23h - 1h Ivan Huol
3/fev 17h - 19h Os Ingênuos
3/fev 20h - 22h Grupo Mandaia
3/fev 23h - 1h Joatan Nascimento
Circuito Rock Fest - Pç da Cia da Pizza
Programação
Dia 1º (sexta-feira)
Cascadura, Mar Revolto, Retrofoguetes, Theatro de Séraphin
Dia 2 (sábado)
Lampirônicos, Ronei Jorge & Os Ladrões de Bicicleta, Rebeca Matta, DJ Bandido.
Dia 3 (domingo)
Beatles Part e Paquito, Os Panteras, OsKoiotes, Dj Juno, Os Mizeravão
Palco do Rock - Piatã
Sábado 02/02
17:30 - TREMORES (Simões Filho) (New Metal)
18:00 - CANGAÇO URBANO (Simões Filho) (Rock Percussivo)
19:00 - ANT CORPUS (Heavy Rock Progressivo)
20:00 - FINITUDE (SE) (Heavy Metal)
21:00 - COBALTO (Thrash Metal)
22:00 - OS IRMÃOS DA BAILARINA (Rock Pop / Alternativo)
23:00 - ATITUDE NOW (Hardcore / New Metal)
00:00 - ACANON (Thrash / Doom Metal)
Domingo 03/02
17:30 - DENOLLIE (Hardcore Melódico)
18:00 - METROPOLIS (Heavy Metal Fusion)
19:00 - ALUGA-SE (Rock n' Roll)
20:00 - DIMENSÕES DISTORCIDAS (Thrash Metal Fusion)
21:00 - THE HONKERS (Garage Punk Rock)
22:00 - EXORDIUM (SP) (Gothic Metal)
23:00 - CAMA DE JORNAL (Vitória da Conquista) (Punk Rock)
00:00 - HARZOTH (Thrash Metal)
Segunda 04/02
17:30 - HATE DEVASTATION (Camaçari) (Death Metal)
18:00 - MACÁRIO (Funk Rock)
19:00 - CLUBE DE PATIFES (Camaçari) (Blues Rock)
20:00 - HARGOS (MG) (Heavy / Thrash Metal)
21:00 - ULO SELVAGEM (Hardcore Crossover)
22:00 - DESRROCHE (Industrial / Gothic)
23:00 - MINUS BLINDFULL (Thrash Metal)
00:00 - PORTAL (Power Metal)
Terça 05/02
17:30 - LOUDER (Heavy Rock)
18:00 - JAZZ ROCK QUARTET (Jazz Rock Instrumental)
19:00 - INTRA (Rock Alternativo)
20:00 - A CONFIRMAR(a confirmar)
21:00 - PASTEL DE MIOLOS (Punk Rock / Hardcore)
22:00 - JOLLY JOKER (PA) (Hard / Heavy Metal)
23:00 - CANIBAL BRASIL (Brutal Hard Shock Rock)
00:00 - AQUERONTE (Doom Metal)
No comando Dj Ruy Santana , e os músicos Luciano Silva, Zito Moura, Peu Meurray, Sérgio Bahia e Julio Gomes e uma fanfarra de antigos carnavais.
Roteiro : Lg da Dinha, restaurante Extudo, Sesi , Boteco do França e Lag da Dinha onde a festa vai continuar com a animação do Dj Ruy Santana.
Palco Teatro do Sesi
2/fev 18h - 20h Chorinho de Santo Amaro
2/fev 20h30 - 22h Rowney Scott
2/fev 23h - 1h Ivan Huol
3/fev 17h - 19h Os Ingênuos
3/fev 20h - 22h Grupo Mandaia
3/fev 23h - 1h Joatan Nascimento
Circuito Rock Fest - Pç da Cia da Pizza
Programação
Dia 1º (sexta-feira)
Cascadura, Mar Revolto, Retrofoguetes, Theatro de Séraphin
Dia 2 (sábado)
Lampirônicos, Ronei Jorge & Os Ladrões de Bicicleta, Rebeca Matta, DJ Bandido.
Dia 3 (domingo)
Beatles Part e Paquito, Os Panteras, OsKoiotes, Dj Juno, Os Mizeravão
Palco do Rock - Piatã
Sábado 02/02
17:30 - TREMORES (Simões Filho) (New Metal)
18:00 - CANGAÇO URBANO (Simões Filho) (Rock Percussivo)
19:00 - ANT CORPUS (Heavy Rock Progressivo)
20:00 - FINITUDE (SE) (Heavy Metal)
21:00 - COBALTO (Thrash Metal)
22:00 - OS IRMÃOS DA BAILARINA (Rock Pop / Alternativo)
23:00 - ATITUDE NOW (Hardcore / New Metal)
00:00 - ACANON (Thrash / Doom Metal)
Domingo 03/02
17:30 - DENOLLIE (Hardcore Melódico)
18:00 - METROPOLIS (Heavy Metal Fusion)
19:00 - ALUGA-SE (Rock n' Roll)
20:00 - DIMENSÕES DISTORCIDAS (Thrash Metal Fusion)
21:00 - THE HONKERS (Garage Punk Rock)
22:00 - EXORDIUM (SP) (Gothic Metal)
23:00 - CAMA DE JORNAL (Vitória da Conquista) (Punk Rock)
00:00 - HARZOTH (Thrash Metal)
Segunda 04/02
17:30 - HATE DEVASTATION (Camaçari) (Death Metal)
18:00 - MACÁRIO (Funk Rock)
19:00 - CLUBE DE PATIFES (Camaçari) (Blues Rock)
20:00 - HARGOS (MG) (Heavy / Thrash Metal)
21:00 - ULO SELVAGEM (Hardcore Crossover)
22:00 - DESRROCHE (Industrial / Gothic)
23:00 - MINUS BLINDFULL (Thrash Metal)
00:00 - PORTAL (Power Metal)
Terça 05/02
17:30 - LOUDER (Heavy Rock)
18:00 - JAZZ ROCK QUARTET (Jazz Rock Instrumental)
19:00 - INTRA (Rock Alternativo)
20:00 - A CONFIRMAR(a confirmar)
21:00 - PASTEL DE MIOLOS (Punk Rock / Hardcore)
22:00 - JOLLY JOKER (PA) (Hard / Heavy Metal)
23:00 - CANIBAL BRASIL (Brutal Hard Shock Rock)
00:00 - AQUERONTE (Doom Metal)
terça-feira, janeiro 29, 2008
FAO CARREIRA ilustra décima sétima leva da revista cultural eletrônica diversos afins
FAO CARREIRA é artista plástico e formado em Letras. Extremamente original em linhas, palavras e cores, deixa evidente em seus traços uma essencial liberdade, um teor lúdico, além de impressionante poder criativo. Uma certa irreverência sutil percorre o traçado de suas imagens, mostrando-nos que, por trás do humano, existem outros tantos mistérios governados pela alma.
segunda-feira, janeiro 28, 2008
gabriel marques: ator da cia dos anjos baldios passa no vestibular da ufba para interpretação teatral
João Gabriel Marques da Silva foi descoberto pelo ator e diretor teatral Ronaldo Braga, e hoje faz parte da cia dos anjos baldios, realizando peças e vídeos com Ronaldo Braga e Nelson Magalhães Filho.
João Gabriel Marques da Silva foi descoberto pelo ator e diretor teatral Ronaldo Braga, e hoje faz parte da cia dos anjos baldios, realizando peças e vídeos com Ronaldo Braga e Nelson Magalhães Filho.
domingo, janeiro 27, 2008
O mercado como critério estético
por Luciano Trigo
A crise da arte contemporânea reflete a crise da cultura como um todo, que por sua vez é a conseqüência direta da redução de todas as esferas da existência ao seu aspecto econômico.(...) um dos efeitos perversos da redução de tudo à economia é que, aos poucos, entra na consciência das pessoas a idéia de que o que é caro é bom (se não fosse bom, não valeria tanto). (...) Subordinados ao imperativo de lucros rápidos, os ciclos de tempo se achataram artificialmente, de forma que em três ou quatro anos as obras de artistas como Richard Prince (abaixo, seu quadro Bachelor Nurse), Marlene Dumas, Peter Doig ou o chinês Yang Shaobin subiram 400%, graças à voracidade de uma nova geração de colecionadores ricos e à estratégia das grandes galerias (Gagosian, Anthony d´Offay, Saatchi, Sonnabend, Sperone Westwater etc) e de espertalhões como Charles Saatchi. Não existem referências reais e duradouras para cotações tão altas.(...) Acelerou-se, também, a incorporação de artistas da periferia ao grupo especial do sistema da arte, mas é preciso ser muito ingênuo para acreditar que isto foi uma conquista dissociada de interesses comerciais do próprio sistema.(...) em troca de uma vaguinha no circuito, o artista do Terceiro Mundo enquadra sua produção em modelos palatáveis, que por sua vez realimentam a aparência de diversidade do todo. Renovam-se assim estéticas pós-neo-coloniais, baseadas não mais na submissão passiva da periferia aos centros do sistema, mas na sua incorporação a de modelos transculturais e transnacionais de difusão.
É importante ressaltar aqui que o artista e a obra não têm mais a menor importância em si: eles valem como portadores de signos e valores que circulam e movimentam o sistema.
(...) Antes existiam a arte e seus valores, em torno do quais se articulavam jogos de mercado, mídia e poder. Agora são os jogos de mercado, mídia e poder que engendram, fabricam e articulam a arte.(...) Vivemos a era da reiteração. Mecanismos vorazes de repetição do mesmo, reiterado em versões cada vez mais caras, esmagam o impuso da criação, ou ao menos limitam drasticamente, sob a aparência da diversidade, o campo da inovação artística. Hoje ele é dominado pelas variações lúdicas sobre propostas do passado, se possível com um efeito desconcertante ou irônico como o de uma gracinha: transgressões controladas, apropriações de apropriações, citações irônicas e provocações tediosas constituem hoje o vocabulário de boa parte da arte contemporânea de sucesso, isto é, da arte reconhecida pelo mercado e pelas instituições, isto é, da arte oficial.
Esse relativismo estético absoluto engendra no meio artístico uma situação inimaginável em outros setores da indústria cultural, por mais mercantilizados que sejam: a obra por designação. Em nenhuma outra atividade se chegou a esse extremo de achatamento de critérios: não basta eu querer ser cantor, ou ator, ou escritor, para ser aceito como tal; um mínimo de vocação, de técnica, de aprendizado são exigidos (ainda). Nas artes plásticas não. Como rigorosamente tudo pode ser designado como obra, qualquer um pode se afirmar artista, desde que caia nas graças do sistema por meio de uma rede de relacionamentos e uma estratégia de marketing adequadas. Neste contexto, não interessa a ninguém interrogar o sentido das obras, analisar os procedimentos de sua criação ou expor seus emcanismos de validação.
Não é por acaso que, cada vez mais, se difunde uma sensação de tédio diante de obras toscas e sem conteúdo, mas com pretensões pseudo-intelectuais ; diante da mistura aleatória e arbitrária de linguagens sem qualquer coerência interna; diante de instalações falsamente provocativas ou contestadoras, rapidamente assimiladas pelas instituições; diante de projetos que misturam a alta tecnologia com a superficialidade do reality show. É como se bastasse fazer algo com ironia para lhe atribuir valor: aproximou-se o estético do estéril. Essa atitude leva a uma situação de indigência, à banalização e à trivialização da arte. Leia o texto completo: http://lucianotrigo .blogspot. com/2008/ 01/o-mercado- como-critrio- esttico.html
O CUBO BRANCO ação em arte não se responsabiliza pelas informações divulgadas em seus informativos e em sua Agenda. Estas são de total responsabilidade dos seus remetentes.Comentários, broncas, elogios, críticas e sugestões serão sempre muito bem vindos! mande sua mensagem através do e-mail cubo_branco@ yahoo.com. br.
Fábio Carvalho
CUBO BRANCO ação em arte © 1996/1998 - 2002/2007
por Luciano Trigo
A crise da arte contemporânea reflete a crise da cultura como um todo, que por sua vez é a conseqüência direta da redução de todas as esferas da existência ao seu aspecto econômico.(...) um dos efeitos perversos da redução de tudo à economia é que, aos poucos, entra na consciência das pessoas a idéia de que o que é caro é bom (se não fosse bom, não valeria tanto). (...) Subordinados ao imperativo de lucros rápidos, os ciclos de tempo se achataram artificialmente, de forma que em três ou quatro anos as obras de artistas como Richard Prince (abaixo, seu quadro Bachelor Nurse), Marlene Dumas, Peter Doig ou o chinês Yang Shaobin subiram 400%, graças à voracidade de uma nova geração de colecionadores ricos e à estratégia das grandes galerias (Gagosian, Anthony d´Offay, Saatchi, Sonnabend, Sperone Westwater etc) e de espertalhões como Charles Saatchi. Não existem referências reais e duradouras para cotações tão altas.(...) Acelerou-se, também, a incorporação de artistas da periferia ao grupo especial do sistema da arte, mas é preciso ser muito ingênuo para acreditar que isto foi uma conquista dissociada de interesses comerciais do próprio sistema.(...) em troca de uma vaguinha no circuito, o artista do Terceiro Mundo enquadra sua produção em modelos palatáveis, que por sua vez realimentam a aparência de diversidade do todo. Renovam-se assim estéticas pós-neo-coloniais, baseadas não mais na submissão passiva da periferia aos centros do sistema, mas na sua incorporação a de modelos transculturais e transnacionais de difusão.
É importante ressaltar aqui que o artista e a obra não têm mais a menor importância em si: eles valem como portadores de signos e valores que circulam e movimentam o sistema.
(...) Antes existiam a arte e seus valores, em torno do quais se articulavam jogos de mercado, mídia e poder. Agora são os jogos de mercado, mídia e poder que engendram, fabricam e articulam a arte.(...) Vivemos a era da reiteração. Mecanismos vorazes de repetição do mesmo, reiterado em versões cada vez mais caras, esmagam o impuso da criação, ou ao menos limitam drasticamente, sob a aparência da diversidade, o campo da inovação artística. Hoje ele é dominado pelas variações lúdicas sobre propostas do passado, se possível com um efeito desconcertante ou irônico como o de uma gracinha: transgressões controladas, apropriações de apropriações, citações irônicas e provocações tediosas constituem hoje o vocabulário de boa parte da arte contemporânea de sucesso, isto é, da arte reconhecida pelo mercado e pelas instituições, isto é, da arte oficial.
Esse relativismo estético absoluto engendra no meio artístico uma situação inimaginável em outros setores da indústria cultural, por mais mercantilizados que sejam: a obra por designação. Em nenhuma outra atividade se chegou a esse extremo de achatamento de critérios: não basta eu querer ser cantor, ou ator, ou escritor, para ser aceito como tal; um mínimo de vocação, de técnica, de aprendizado são exigidos (ainda). Nas artes plásticas não. Como rigorosamente tudo pode ser designado como obra, qualquer um pode se afirmar artista, desde que caia nas graças do sistema por meio de uma rede de relacionamentos e uma estratégia de marketing adequadas. Neste contexto, não interessa a ninguém interrogar o sentido das obras, analisar os procedimentos de sua criação ou expor seus emcanismos de validação.
Não é por acaso que, cada vez mais, se difunde uma sensação de tédio diante de obras toscas e sem conteúdo, mas com pretensões pseudo-intelectuais ; diante da mistura aleatória e arbitrária de linguagens sem qualquer coerência interna; diante de instalações falsamente provocativas ou contestadoras, rapidamente assimiladas pelas instituições; diante de projetos que misturam a alta tecnologia com a superficialidade do reality show. É como se bastasse fazer algo com ironia para lhe atribuir valor: aproximou-se o estético do estéril. Essa atitude leva a uma situação de indigência, à banalização e à trivialização da arte. Leia o texto completo: http://lucianotrigo .blogspot. com/2008/ 01/o-mercado- como-critrio- esttico.html
O CUBO BRANCO ação em arte não se responsabiliza pelas informações divulgadas em seus informativos e em sua Agenda. Estas são de total responsabilidade dos seus remetentes.Comentários, broncas, elogios, críticas e sugestões serão sempre muito bem vindos! mande sua mensagem através do e-mail cubo_branco@ yahoo.com. br.
Fábio Carvalho
CUBO BRANCO ação em arte © 1996/1998 - 2002/2007
sábado, janeiro 26, 2008
Expositores
Gato por Lebre
Silvinho Viana
Via Brasilis
Irene Ri
Diadorim
São Rock Discos
Origamístico
Criatividade sem Limites
Jordana
Roberto Andrade
Babi Lima
Atrações
15h30 Pocket Show
16h30 Pocket Cultural:João Ubaldo Ribeiro
18h10 Rui Mascarenhas - lançamento do livro MeioHomem
18h30 Terreiro Circular
19h40 Dj Buenas
quinta-feira, janeiro 24, 2008
Lima Trindade no Programa Leituras
Lima Trindade será entrevistado no Programa Leituras, da TV Senado, por Maurício Melo Junior.
Os horários são:
sábado dia 26: (9h30 e 20h) e domingo (8h e 20h, reprise)
http://www.verbo21.com.br/
Lima Trindade será entrevistado no Programa Leituras, da TV Senado, por Maurício Melo Junior.
Os horários são:
sábado dia 26: (9h30 e 20h) e domingo (8h e 20h, reprise)
http://www.verbo21.com.br/
quarta-feira, janeiro 23, 2008
terça-feira, janeiro 22, 2008
desimaginar esta espera onírica
de um mar que não houve, apenas
vagas desilusões na vertigem
de teu beijo arcaico
e entrava nos subterrâneos
roçando peles estranhas: estou
apenas de passagem neste perpétuo
sentimento ancestral, esse desejo
rugoso de sempre naufragar
pela terra árida
desolação encravada no findar
da noite os acasos esfarelados de luar
sobre teus afetos vermelhos
esse escamoso desejo de destruição
me apavora.
Nelson Magalhães Filho
segunda-feira, janeiro 14, 2008
sexta-feira, janeiro 11, 2008
quinta-feira, janeiro 10, 2008
quarta-feira, janeiro 09, 2008
Meu amigo e ex-aluno ZÉ ROCHA, grande artista plástico, músico e suas pinturas maravilhosas.
Veja mais:
http://www.zederocha.blogspot.com/
Veja mais:
http://www.zederocha.blogspot.com/
terça-feira, janeiro 08, 2008
FOZ, poema de Luciano Fraga
Meu amigo Luciano Fraga recitando um dos densos poemas de seu livro inédito VAGALUMES.
http://versoseperversos.blogspot.com/
Não brincou
sequer matou lagartixas nos muros
subiu em cerejeira
amou em alguma esquina
no fim da tarde
se entregando nas teias de aranha
doloridas pelo brilho do sol
feito uma poesia
feito uma fruta vermelha
no quintal do vizinho
se entregando pelo dia
que é uma vida inteira
de espera
de chuva
de moleque
de sonho...
De morrer de uma alegria qualquer
de se doer todo de uma fantasia.
Nelson Magalhães Filho
sexta-feira, janeiro 04, 2008
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