Aquarela de Hélio Rôla
FULGOR DE NADA
Animal na sagrada sede de sua hora,
espírito que rasga o enigma
e ainda mais intenso outro lhe surge.
Me tocas, mármore que baila,
carne convertida em riso,
na fúria que se desnuda oh deusa.
Em ti a louca loca do absoluto,
fenda que me traga mares e estrelas,
lâmpada no abismo de meu canto.
Ali gozamos dançando enquanto dure
o fogo, o mundo, ritmos de risos que se tocam.
Ainda te ouço morrendo no turbulento abraço do ser,
e rio desamparado.
Floriano Martins
FULGOR DE NADA
Animal na sagrada sede de sua hora,
espírito que rasga o enigma
e ainda mais intenso outro lhe surge.
Me tocas, mármore que baila,
carne convertida em riso,
na fúria que se desnuda oh deusa.
Em ti a louca loca do absoluto,
fenda que me traga mares e estrelas,
lâmpada no abismo de meu canto.
Ali gozamos dançando enquanto dure
o fogo, o mundo, ritmos de risos que se tocam.
Ainda te ouço morrendo no turbulento abraço do ser,
e rio desamparado.
Floriano Martins
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