Não brincou
sequer matou lagartixas nos muros
subiu em cerejeira
amou em alguma esquina
no fim da tarde
se entregando nas teias de aranha
doloridas pelo brilho do sol
feito uma poesia
feito uma fruta vermelha
no quintal do vizinho
se entregando pelo dia
que é uma vida inteira
de espera
de chuva
de moleque
de sonho...
De morrer de uma alegria qualquer
de se doer todo de uma fantasia.
Nelson Magalhães Filho
2 comentários:
aqui eu de novo entre todas as chuvas e latindo em noites azuis de madrugadas longas e açoites de beijos en raios calientes
as fotos ...
adoro as fotos
também textos e pinturas
prazer em conhecê-lo
obrigada também pelas visitas em meu blog
beijos
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