ARQUIVO SUSPENSO
Rimos de tantas noites abertas em vértebras,
as luzes desafinadas ou cegas do sexo,
em algumas um jeito estranho de fazer silêncio.
Uma delas distraía cinzas com suas reservas de fogo.
Limites encobertos em suas formas abaixo do nível
de tantos anúncios e sombras. A cabeça do sol
nas mãos de teu demiurgo insondável: bem aqui,
onde passarei a vida inteira a teu lado. Guarda
a tua última palavra. Não há sacrifício comum.
Compartilha comigo apenas o sabor que trazes
de outras bocas: secreto vagido de espelhos.
Percebe o tumulto a dormir, decifra seus sonhos,
bem aqui: onde o precipício é tua única verdade.
Silêncio, meu amor, goza bem dentro do meu olhar.
poema & imagem: floriano martins
outubro de 2007
as luzes desafinadas ou cegas do sexo,
em algumas um jeito estranho de fazer silêncio.
Uma delas distraía cinzas com suas reservas de fogo.
Limites encobertos em suas formas abaixo do nível
de tantos anúncios e sombras. A cabeça do sol
nas mãos de teu demiurgo insondável: bem aqui,
onde passarei a vida inteira a teu lado. Guarda
a tua última palavra. Não há sacrifício comum.
Compartilha comigo apenas o sabor que trazes
de outras bocas: secreto vagido de espelhos.
Percebe o tumulto a dormir, decifra seus sonhos,
bem aqui: onde o precipício é tua única verdade.
Silêncio, meu amor, goza bem dentro do meu olhar.
poema & imagem: floriano martins
outubro de 2007
Um comentário:
Aqui, grande reserva-solar do bom fogo poético.
~^^ ~Abraço~^^ ~
P.E. Tenho alguns exemplares da revista EXU - comprei num sebo.
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