Nelson Magalhães Filho. NOITES DE PELÚCIA III, 1999, mista s/ tela, 150X110 cm
Chegam as tempestades!
Badalos-latidos
dentro da madrugada saturada.
Estrangulei borboletas após espreita
feito gato cujo olhos movem negras
transparências
e minha sombra
entre salamandra-gonzos.
Chegam as tempestades! Dilaceração da alma.
O relógio submerso na memória
verte a carne, as horas vergadas, o leite
do ventre ao chão.
Veludo negro entre
as coxas
e um jorro inundando meu caralho.
Você assim:
quadris quentes
répteis sedosos de sangue
até o gemido.
Uma lenda de sereias que fodem,
e não dormem.
Nelson Magalhães Filho
Chegam as tempestades!
Badalos-latidos
dentro da madrugada saturada.
Estrangulei borboletas após espreita
feito gato cujo olhos movem negras
transparências
e minha sombra
entre salamandra-gonzos.
Chegam as tempestades! Dilaceração da alma.
O relógio submerso na memória
verte a carne, as horas vergadas, o leite
do ventre ao chão.
Veludo negro entre
as coxas
e um jorro inundando meu caralho.
Você assim:
quadris quentes
répteis sedosos de sangue
até o gemido.
Uma lenda de sereias que fodem,
e não dormem.
Nelson Magalhães Filho
6 comentários:
valeu aí. vou acompanhar teu blog, já curti o primeiro poema. abração.
Não sei se o que mais impactua é a necessidade de ler seu poema ou observar a imagem tão obscura qto.
Valeu.
Katherine e Nara: obrigado pela visita. Voltem sempre. Grande abraço.
Buenas,este é dos seus antigos-novos poemas que mais gosto.Tanto escrito,quanto em imagens com Ravah Assis e Zadok.
Prezado Nelson, chego tarde para visitar seu blogue, mas saio satisfeito e fascinado com tudo o que vi... Voltarei periodicamente. Congratulações! Abraço, Mayrant Gallo.
Grande abraço Mayrant Gallo.
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