MILAGRES DESCONHECIDOS Em tua casa descoberta na tormenta
todos os corpos serão possíveis: seios
instalados como lâmpadas nos confins
de um gozo emboscado entre dois mundos.
Cada corpo uma chave, com seus dentes
mascando um segredo antes da perda.
Vagará por entre os cômodos um abismo
sem que reconheça a ossada de seus danos.
Tua nudez imune frequenta todos eles,
os corpos alojados sob a tinta soluçante,
paradeiro aflito de uma fuga de quimeras.
Com seus lábios despistando espelhos, cada
corpo se orgulha de abrigar outros tantos,
sem saber ao certo onde plantou sua morada.
poema & imagem: floriano martins
setembro de 2007
todos os corpos serão possíveis: seios
instalados como lâmpadas nos confins
de um gozo emboscado entre dois mundos.
Cada corpo uma chave, com seus dentes
mascando um segredo antes da perda.
Vagará por entre os cômodos um abismo
sem que reconheça a ossada de seus danos.
Tua nudez imune frequenta todos eles,
os corpos alojados sob a tinta soluçante,
paradeiro aflito de uma fuga de quimeras.
Com seus lábios despistando espelhos, cada
corpo se orgulha de abrigar outros tantos,
sem saber ao certo onde plantou sua morada.
poema & imagem: floriano martins
setembro de 2007
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